08 de Agosto de 2017

08 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Nesta terça-feira (08), é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. O colesterol – quando está alto – é um fator de risco que facilita a aparição de várias doenças, como, por exemplo, a arteriosclerose, a isquemia cerebral e infartos.

Segundo a nutricionista Maria Emília França, do Hospital Federal Cardoso Fonte, no Rio de Janeiro, o colesterol é um conjunto de gorduras necessário para o organismo exercer algumas funções, como a produção de determinados hormônios. Portanto, precisamos dele, mas é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares.

Alimentação saudável

Maria Emília alertou para o perigo de vários alimentos, em especial o consumo de carnes muito gordurosas, como carne de porco e linguiças, mas também queijo amarelo, biscoitos, pizzas, salgados e comidas fritas. “Não é aconselhável comer carne vermelha todo dia. É preciso variar com carnes brancas ou carne de soja. Peixes são excelentes para ajudar no controle do colesterol. E se for consumir carne vermelha é melhor que não seja frita.”, sugere Maria.

Entre os alimentos que ajudam a regular o colesterol, a profissional cita principalmente os ricos em fibra, como aveia, alimentos integrais em geral (pão, arroz, macarrão), castanhas e nozes. Ainda enfatizou a importância das frutas, principalmente as vermelhas (morango, goiaba, acerola), mas também uva. “Deve-se comer de 3 a 4 porções de frutas por dia”, recomenda Maria Emília. Legumes e verduras também devem ser alimentos diários na mesa das pessoas. Porém, lembra Emília, esses alimentos tem que entrar na dieta junto com a retirada dos mais gordurosos. “Comer pizza, ir ao fast-food, comer enlatados e congelados não tem problema quando é eventualmente. O problema é trocar sua refeição tradicional por hambúrguer. A frequência exagerada do consumo desses alimentos é o que está adoecendo as pessoas”, explica.

Mesmo com todos os cuidados com a alimentação, fica difícil controlar o colesterol sem aliar com as atividades físicas. “Quando você começa a usar atividade física você gasta a gordura acumulada e baixa o colesterol. É mais difícil controlar sem atividade física”, ressalta Maria Emília.

Mesmo quem não costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos pode ter problemas com o colesterol. Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas de hábitos saudáveis.

Esse é o caso da enfermeira Tochie Massuda. Descendente de japoneses, sempre teve uma vida alimentar baseada, principalmente, em verduras e legumes. Uma dieta pobre em gorduras, sal, praticamente sem frituras e com baixo consumo de carnes. Há três anos, nos seus exames preventivos anuais, ela descobriu que o colesterol estava alto e, sem conseguir abaixá-lo, mesmo praticando exercícios assiduamente, teve então que recorrer aos medicamentos.

“Se eu não tivesse passado pelo meu (exame) preventivo eu nem sabia que estava com o colesterol elevado. Tanto que nas minhas atividades físicas eu não sinto nada. O perigo do colesterol alto é não sentir nada e quando você se depara já está com as artérias entupidas e pode até ter um enfarto que não esperava”, relata Tochie.

O médico de Tochie apontou então o fator hereditário como o causador do desequilíbrio, uma vez que sua mãe e seus irmãos também têm colesterol elevado. Mesmo o fator hereditário sendo importante, não podemos esquecer do fator alimentação e exercícios, além do cigarro e excesso de bebida alcoólica.

Para manter o colesterol controlado e a saúde em dia, faça exames regulares, mantenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos.

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