31 de Outubro de 2018

Novembro Azul faz alerta para o Câncer de Próstata

Outubro foi o mês dedicado às mulheres para a prevenção contra o câncer de mama, durante a campanha Outubro Rosa. Agora é a vez dos homens se prevenirem contra o câncer de próstata, com a campanha Novembro Azul, a partir de amanhã. Tipo mais comum entre os homens, o câncer de próstata é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Somente entre 2016 e 2017, 61,2 mil novos casos foram estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A cada hora, sete homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata no Brasil, de acordo com as estimativas de incidência do Inca para 2018 (68.220 casos/ano).

Em todo o País, a Sociedade Brasileira de Urologia promoverá ações variadas a partir do dia 1º de novembro.

 

Exames

O diagnóstico do câncer de próstata é feito de duas formas: pelo toque retal e pelo exame de sangue chamado PSA (antígeno prostático específico), uma proteína que só a próstata produz e que se eleva muito nos casos de câncer.

Na cabeça dos homens, existe a fantasia de que o exame de PSA é suficiente para o controle preventivo do câncer. Na realidade, não é. Um exame não exclui o outro. Ao contrário, um complementa o outro na realização do diagnóstico. E, segundo o urologista, existem outros exames complementares.

“Rotineiramente são pedidos exames gerais, não apenas para detectar o câncer de próstata. São eles o de sangue, ultrassom, de urina, de fezes e cardiológico simples. Nos pacientes elegíveis para o preventivo de próstata, sugerimos outros. Fazemos com pacientes acima de 50 anos de idade e, no paciente que tem um antecedente de câncer de próstata na família, começamos a partir dos 40 anos. Lembrando também que a raça negra está mais predisposta a ter este tipo de câncer”.

 

TRATAMENTO

Com o aumento do conhecimento sobre a doença nos últimos anos, o tratamento evoluiu. “Podemos fazer o tratamento mais ou menos invasivo. Há variáveis que nos permitem avaliar se tem mais ou menos chance de progredir”, explica João Juveniz. Há tratamentos que não precisam de cirurgia, com congelamento da parte do tumor; há terapias ablativas, feitas ambulatorialmente; “e, ainda, cirurgias minimamente invasivas por videolaparoscopia, robótica, que vieram nos auxiliar extremamente. Além de medicações nos casos mais avançados, para prolongar a vida do paciente e qualidade de vida”.

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